quinta-feira (7) um atirador invadiu uma escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro e assassinou 11 crianças com idade entre 12 e 14 anos. O tiroteio foi planejado e executado por um ex-aluno da instituição municipal de ensino, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos.
A escola Tasso da Silveira, em Realengo, serviu de cenário para uma das maiores tragédias já registradas esse ano, não considerando apenas o número de mortos, mas sim a crueldade com a qual o assassino agiu. O tiroteio matou 9 meninas e 1 menino, além de deixar outras 18 crianças feridas.
A escola foi invadida por Wellington e em poucas horas o rapaz executou tudo o que tinha planejado inclusive o seu suicídio após o massacre. A instituição carioca foi isolada para evitar entrada de curiosos e também para que a Polícia Militar possa apurar os fatos de forma abrangente e fazer a investigação. As crianças feridas foram encaminhadas para o hospital, sendo que três já passaram por cirurgias.
Segundo as informações que já foram levantadas sobre o autor do crime, o rapaz teria deixado uma carta onde afirmava ser portador do vírus HIV e já tinha em mente a intenção de cometer suicídio. Como o rapaz possuía a carteirinha de identificação da escola, não teve dificuldades para ter acesso ao prédio, onde estudam cerca de 400 alunos.
O assassino entrou na escola usando o argumento de que daria uma palestra, mas na verdade ele trazia consigo duas armas e um carregador de munição. Depois de escolher a sala de aula que seria o seu alvo, ele invadiu sem dizer uma palavra e começou a atirar. Os alunos dessa 8ª série entraram em pânico e as vítimas fatais foram atingidas principalmente na cabeça e no tórax. Estimasse que foram dados mais de 30 tiros dentro da sala, onde 40 crianças estavam no meio de uma aula de português.
Testemunhas relataram que o autor do tiroteio na escola do Rio de Janeiro tinha habilidade para lidar com as armas, prova disso é o fato de ter reposto a munição rapidamente. Após atacar as crianças, o assassino tentou chegar ao terceiro andar do prédio mas foi surpreendido pela Polícia Militar com um tiro na perna. Em seguida, Wellington cometeu suicídio.
O criminoso era filho adotivo e segundo sua irmã de criação estava tendo comportamentos estranhos nos últimos tempos. Wellington seguia uma doutrina religiosa com fanatismo, chegando a um quadro de demência. Ele também não estava mais tão preocupado com a aparência, usava barba e ficava o tempo todo na frente do computador. Wellington se dizia mulçumanos e era fissurado nas idéias pregadas pelo Islamismo. Veja uma foto do autor do massacre na escola do Rio:
A presidente Dilma Russeff fez uma declaração sobre a tragédia na escola do Rio de Janeiro e revelou estar em choque com o acontecimento. Em seu discurso de 20 minutos ela procurou comentar sobre os inocentes mortos e pediu a todos um minuto de silêncio, emocionada.
O massacre na escola Tasso da Silveira fez com que muitas pessoas recordassem a história do atirador do shopping, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira que em 1999 invadiu uma sala de cinema Morumbi Shopping e protagonizou um tiroteio com vítimas fatais. No entanto, dessa vez o Brasil parece estar ainda mais de luto, já que crianças inocentes perderam suas vidas pela insanidade de psicopata. Até que ponto a violência ainda pode surpreender?
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